02/08/2009
SWM
27/06/2009
Quanto custa?
-Sao 10 centimos.
-E aquele snickers?
-60 centimos."
Como eu gostava que soubesses quanto custa nao tares aqui.
Como eu gostava de saber quanto custava ter-te aqui do meu lado.
Desculpa,
Desculpa.
Desculpa.
Fizeste mal isto, e isto, e isto.
Há sinceridades que magoam tanto.
Há momentos que precisamos de estar sós.
Há sinceridades que nao passam de parvoices, que nem sequer deveriamos abrir a boca para as dizer.
Há momentos, que valem por si só, mas que não deviamos ter arriscado a estar sozinhos.
Fazes tanta falta.
Caem tantas lágrimas neste momento - o momento do respeito pedido.
Como gostava de ainda ter quem queria para falar sobre isto.
Como queria que estas lágrimas simplesmente fossem pedras.
Há a certeza, que se elas caem, é porque há o sentimento.
"Senhor, dê-me então uma happydent verde e um snickers entao por favor."
12/06/2009
Medo
Acordei assim, sem sequer ter percebido que tinha adormecido.
Pesadelo? Alucinação?
Perdi-me na imensidão dos minutos.
Perdi-me na turbilhão de emoções e sensações que invadiram o meu corpo,
fazendo fraquejar o andamento das minhas pernas, já de si descoordenado(diz ela).
A verdade, a verdade é que até à data eu acreditei.
A esperança essa nunca morreu.
A palavra foi solta, com o maior dos significados que ela pode alcançar. As ondas do mar faziam-se ouvir. Mas a verdade, a verdade é que na minha cabeça tudo isso nao começou a passar de um sonho. A verdade, a verdade é que a minha cabeça anda a 1000 à hora por Ela.
A verdade, é que julguei nao confiar, julguei nao acreditar, julguei nao lutar mais.
Mas a verdade acabou por se tornar mentira, e aqui estou eu, dando mais uma prova de que eu quero lutar, eu quero acreditar e eu quero confiar.
Quero tudo isso, pela simples razao de ela ter sido, de ela ser, de eu acreditar que ela seja, das pessoas mais encantadoras à face da terra.
E cá estou eu, novamente, a acreditar no amor *
Desta vez, aquele que julgo ser o verdadeiro amor.
Adoro-te, praia do furadouro, 1 hora e 3 minutos, 7 de junho de 2009. 4*
04/06/2009
30/05/2009
Saudade
25/05/2009
Fio da Navalha
Quero soltar a pergunta
Mas não quero que a resposta venha
Algo está errado, eu sei, mas nao quero acreditar nisso
Finjo,
finjo que tudo está bem,
desenho um sorriso,
jogo em frente,
Mas a angústia vai se apoderando de mim,
a mente torna-se frágil
o corpo treme,
a voz não sai já da mesma maneira
e acabamos por magoar quem mais gostamos.
E quando isso acontece...
Quando isso acontece
Sabe bem estar sozinho, acompanhado por aqueles que já não estamos faz tempo .
Quem dorme à noite comigo
É meu segredo,
Mas se insistirem, lhes digo,
O medo mora comigo,
Mas só o medo, mas só o medo
E cedo porque me embala
Num vai-vem de solidão,
É com silêncio que fala,
Com voz de móvel que estala
E nos perturba a razão
Gritar: quem pode salvar-me
Do que está dentro de mim
Gostava até de matar-me,
Mas eu sei que ele há-de esperar-me
Ao pé da ponte do fim.
Amália Rodrigues - The Gift - Medo
17/05/2009
Sentimento
26/04/2009
Crónica de uma “sociedade crónica”
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Por vezes sinto-me triste, enfadonho, e acabo por nunca perceber qual o verdadeiro sentido de toda esta “penopolis” de sentimentos.
Acho que me faltas tu…sim tu! Aquela com quem vivi e aprendi a saber o verdadeiro significado da palavra amor! Amor... essa palavra cada vez mais usada e usada e usada, sem que os seus abusadores percebam a sua real ascensão.
Sinto a falta do teu toque, não sentido… Aquele toque que me perseguia estivesse cinzento ou um azul genuíno. Sempre soube que estiveras lá.
Mas hoje, hoje fecho os olhos e reparo que já não estás mais do meu lado.
Volto a fechar os olhos e já não te sinto como outrora senti. A imagem que conseguiste criar em mim fugiu por entre a brecha dos meus dedos, e por mais que tente puxar-te há sempre alguém que insiste em te derrubar.
Onde pára a liberdade não libertina que aqui morava? Se outrora lutamos pela janela aberta que nos deixava respirar o ar mais saudável e desejado, hoje parece que esse mesmo ar nos corta, que é frio e gelado. Hoje a liberdade deixou de
Sou devoto de ti, sou devoto da luta que deste e… na verdade…soube tão bem quando foste alcançada! Os punhos cerrados que foram usados, deram lugar a dois dedos bem erguidos. Mas o vermelho que foi vivo, começa a perder toda a sua vivacidade. A rouquidão experimentada deixou de fazer sentido, porque as causas pelas quais se gritam jamais são nobres.
Mas porque te quero, porque preciso de ti, lutarei e remarei contra estas ondas. Estas ondas que ganham cada vez maior proporção e me começam a deixar sem força.
Falarei sem voz aos demais, e contarei o quão era importante que voltasses ao primeiro dia da tua vida, esse dia em que me parece teres sido bem mais madura do que hoje com trinta e cinco.
Viver-te foi tão fugaz que nem deu. . .
06/04/2009
Tarde de Sol
O horizonte: um cacto purpurino.
E a vaga esbelta que palpita e ondeia,
Com uma frágil graça de menino,
Pousa o manto de arminho na areia
E lá vai, e lá segue o seu destino!
E o sol, nas casas brancas que incendeia,
Desenha mãos sangrentas de assassino!
Que linda tarde aberta sobre o mar!
Vai deitando do céu molhos de rosas
Que Apolo se entretém a desfolhar…
E, sobre mim, em gestos palpitantes,
As tuas mãos morenas, milagrosas,
São as asas do sol, agonizantes…
Florbela Espanca
05/04/2009
Obigado
Num dia, num dia...
Num dia que se quer breve
Num dia que está para breve
No dia
No dia que te vou adorar *05/02/2009
Distorcida
O que vês na imagem?
Imagem distorcida
Foi essa a imagem que quiseste transparecer.
Mas perspicácia foi perspicaz.
A perspicácia conseguiu contrariar teus anseios.
A perspicácia saiu vencedora.
Acordo num beijo, deito-me numa carícia.
Os pulos que tu conheces mais ninguém conhece.
Entro no metro, adormeço no metro.
Espero por autocarro, perco autocarro.
Sorriso parvo, sorriso sincero.
Dialecto normal, dialecto parvo.
Deambulo nas palavras à espera de conseguir alcançar a tua definição...a tua perfeita definição.
Talvez tenha uma ideia onde achar.
Talvez um dia consiga procurar melhor.
Talvez um dia encontre.
Talvez. . .
Talvez. . .
Talvez. . .
A vida é cheia de dúvidas
Cabe-nos a nós desvendar os mistérios.
Abraço encolhido *
04/02/2009
03/02/2009
Urgente saber voar
Apercebi-me que tinha asas.
Apercebi-me que sabia voar.
Mas na verdade quando as tentei sentir, não as encontrei...
Afinal não tenho asas.
Afinal não passou de ilusão.
Mas no fundo consigo voar mesmo sem elas.
Mas no fundo eu sei que vou bater as asas mesmo não as tendo.
E no fim . . . no fim foi tudo isto que restou.
No fim, foi tudo isto que trouxeste.
Procura bem no fundo o segredo que te segredei
E se um dia conseguires descodificar aquilo que te disse ao teu ouvido
É porque também tu sabes voar.